Quem sou eu ?
- Thiago Oliveira Braga
- Capital do Ceará, Ceará, Brazil
- cearense,ex aluno Marista,canhoto,graduado em Filosofia pela UECE, jogador de futebol de fds, blogueiro, piadista nato e sobretudo torcedor do Ceará S.C. Não escreveu livros, não tem filhos e não tem espaço em casa para plantar uma árvore.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Saber esperar é uma grande virtude.
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Reflexão
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Até onde vai a sua?
Passamos por momentos bons e ruins
Conquistamos vitórias e sofremos derretas
vencemos e perdemos batalhas
enfrentamos grandes dificuldades ao longo do campeonato
e quando tudo parecia perdido
nosso coração dizia o contrário,
nos ordenava a fazer o contrário
a apoiar...
a incentivar...
mesmo que fossem remotas as chances de permanência na elite;
pois somos os torcedores do mais querido
e juntos lutaremos em prol de um só ideal...
CEARÁ SPORTING CLUB
A "guerra" continua e apoio não pode parar!
A última "batalha" do ano no PV
Vale a nossa permanência na série A
E então alvinegro...
Até onde você acredita?
Até onde vai a sua esperança?
Até onde vai a sua fé?
#EUACREDITO
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Oração
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Para explicar o inexplicável.
Documentários sobre futebol são sempre muito bons. Uns mais outros menos, retratam um universo sem razão, de pura alma. Filmam uma paixão maluca - como todas as outras paixões.
Há quem defina como alienação. E não deixam de ter razão.
De fato, o jogo serve para mascarar e substituir muitas coisas. Funciona como solvente para frustrações, borracha para decepções. Não raro, é uma peneira da vida. Passa apenas o que interessa.
O futebol desliga o cérebro. no torcedor aciona apenas o coração (antigamente costumava fazer isso também com o jogador). É sentimento puro e simples.
Sentimento que gera raiva, ódio, tristeza. Mas também carrega alegria, euforia, carinho.
Contradições que os filmes tentam revelar. Tentar explicar. E poucas vezes conseguem.
O mais recente é o "Bahêa minha vida". Espetáculo de imagens e depoimentos.
No mais verdadeiros deles, um torcedor diz:
"O Bahia jogando, e ganhando, você pode passar uma semana com fome... mas vai passar com amor."
Confira o trailer do documentário:
Há quem defina como alienação. E não deixam de ter razão.
De fato, o jogo serve para mascarar e substituir muitas coisas. Funciona como solvente para frustrações, borracha para decepções. Não raro, é uma peneira da vida. Passa apenas o que interessa.
O futebol desliga o cérebro. no torcedor aciona apenas o coração (antigamente costumava fazer isso também com o jogador). É sentimento puro e simples.
Sentimento que gera raiva, ódio, tristeza. Mas também carrega alegria, euforia, carinho.
Contradições que os filmes tentam revelar. Tentar explicar. E poucas vezes conseguem.
O mais recente é o "Bahêa minha vida". Espetáculo de imagens e depoimentos.
No mais verdadeiros deles, um torcedor diz:
"O Bahia jogando, e ganhando, você pode passar uma semana com fome... mas vai passar com amor."
Confira o trailer do documentário:
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Quem Morre?
Pablo Neruda
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.
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Poesia
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Mazelas do nosso dia-a-dia
Chamou a atenção neste sábado (12/11) a realização do jogo entre Somália e Etiópia, pelas Eliminatórias Africanas da Copa de 2014. A curiosidade, como se sabe, foi despertada mais pelo noticiário envolvendo fome e guerra nesses países e menos pela tradição de ambos no futebol. Para ajudar essa constatação, o jogo terminou empatado sem gols.
Somália e Etiópia são vizinhos e ocupam, ao lado do Djibouti e da Eritreia, a região geográfica conhecida como Chifre da África. Localizado no leste do continente e próxima à Península Arábica, o Chifre sofre com grandes secas que minam a população dos países.
Crescemos acostumados a ver campanhas humanitárias com o objetivo de arrecadar alimentos para a população da Etiópia e da Somália. Nos anos 80, astros do rock e do pop foram engajados por tal causa e criaram iniciativas como o USA For Africa (We Are The World) e o Live Aid.
O problema, no entanto, persiste. A Somália enfrenta grave crise alimentícia, sempre agravada pela instabilidade política da região. Se o Ser Humano é capaz de se adaptar a qualquer ambiente, a guerra e o fanatismo religioso impedem a região de levar adiante medidas paliativas à seca.
Em meio a este cenário, o jogo deste sábado não foi disputado na Somália por conta da falta de segurança no país. O empate por 0 a 0 ocorreu no Djibouti. Na próxima quarta-feira, é a vez de a Etiópia receber os somalis em casa. Quem vencer a disputa entra na fase de grupos das Eliminatórias.
É difícil ou quase impossível encontrar maiores informações sobre as duas seleções, inclusive no site da Fifa. Sabe-se apenas que a Etiópia está num estágio mais avançado e chega a ter jogadores que atuam no exterior. Aos somalis, competir já é uma vitória.
Seja como for, é reconfortante saber que – a despeito de seus flagelos – somalis e etíopes tentam chegar à Copa. Resta saber o que ocorrerá primeiro: uma história vaga em Mundiais ou a capacidade de despertar real atenção do mundo para seus problemas. Temo que nenhum dos dois.
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Reflexão
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Pescarias
“Os fatos na verdade não são absolutamente como peixes na peixaria. Eles são como peixes nadando livremente num oceano vasto e algumas vezes inacessível; o que o historiador pesca dependerá parcialmente da sorte, mas principalmente da parte do oceano em que ele prefere pescar e do molinete que ele usa”.
E. H. Carr, historiador britânico
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Reflexão
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
A arte da mídia em deturpar movimentos sociais.
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Reflexão
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Uma paixão incondicional
Muitos brasileiros que dizem gostar de futebol e de seus times de coração mostram, na prática, que gostam mesmo é de vencer. Por isso a desculpa mais comum para pequenos públicos em jogos de agremiações com grande torcida são as fases ruins. E fica estabelecida, na prática, uma relação de interesse: "Vocês vencem, vou aos jogos. Perdem, sumo da arquibancada".
Amor de torcedor é amor incondicional. Você simplesmente não consegue viver sem aquele time, sem aquela camisa. Sofre, ri e chora por causa dele. E não abandona, aconteça o que acontecer. Essa relação, às vezes doentia, também ajuda no desenvolvimento da personalidade do homem. O torcedor real encara os rivais e as gozações, tudo em nome de sua paixão. Ele não vira casaca, nem se omite.
Claro que a torcida perdedora também desaparece em grande parte quando as coisas não vão bem e dá as caras nos bons momentos. Nisso ela não é nada diferente das demais, das maiores. Mas não há como negar que torcer exclusivamente para clubes nada midiáticos é muito, mas muito mais difícil. Sim, é preciso gostar demais desse time.
Melhor do que vencer é ter um time pelo qual torcer. E tenho dito.
Da-lhe Ceará S.C. , minha paixão incondicional.
Thiago Oliveira Braga
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Minhas histórias
domingo, 6 de novembro de 2011
Fortaleza: cidade que gera saudade, mas não se preserva.
Praça Portugal, na Aldeota, na década de 1960 e atualmente (SARA MAIA) |
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Reflexão
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