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Capital do Ceará, Ceará, Brazil
cearense,ex aluno Marista,canhoto,graduado em Filosofia pela UECE, jogador de futebol de fds, blogueiro, piadista nato e sobretudo torcedor do Ceará S.C. Não escreveu livros, não tem filhos e não tem espaço em casa para plantar uma árvore.

domingo, 8 de abril de 2007

Adolescência : época de fazer diferença



“Torna-te padrão dos fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (I Timóteo. 4:12).

Ser adolescente cristão neste mundo “Pós-moderno” de internet, MTV,Orkut,fotolog e MSN é um grande desafio, pois tudo isso pode nos conduzir a uma vida sem relacionamentos profundos, sem referencial, sem valores absolutos e alvos definidos.

Hoje assistimos a uma geração que aprendeu a ser passiva, a dar um CTRL + C e copiar os piores modelos de vida, uma geração que prefere seguir paradigmas ditos “extravagantes” aos paradigmas absolutos de Deus. A galera de hoje em dia prefere o “ficar” ao inves do namoradar, porque fazendo isso tem relações de forma mais fácil, prática e rápida.

Por causa disso, novos valores tomam o lugar dos VALORES ETERNOS contidos na pessoa de Cristo. Sem estes valores, dedicação ao estudo da Palavra e prática da oração não há como conhecer a Deus na sua intimidade. Juntando tudo isso, temos como resultado uma geração que não sabe mais quem e o alvo da sua fé.

Somente Deus sabe o quanto deseja se aproximar, usar a vida de cada um dos jovens cristãos dessa geração e firmá-los na sua Verdade. Além disso, somente o seu Espírito pode transformar, chamar e capacitar cada adolescente para vivenciar esta Verdade.

Desejamos ser uma juventude comprometida com Deus e com sua Palavra, santa, pura e digna da sua elevada vocação e, dessa forma, influeinciarmos este mundo tão confuso e distante de Deus em que vivemos AVANTE GALERA, EM NOME DE JESUS !!!

Fica na paz meus fofos
Thiaguin

Quero dormir

Por Paulo Mauricio


Sou um eterno sonhador, e como sonhador acordo e, muitas vezes, descubro que apenas sonhei! Dias atrás sonhei frustrado! Por quê? Vou lhe dizer:

1) Sonhei que as pessoas aceitavam que eu sou pecador! Decobri quando acordei que eu ainda preciso esonder meus pecados, pois no fundo ninguém me aceita com meus erros! Preciso ser mais eu! Será? Sou uma cópia do que querem que eu seja quando à santidade! Será que tudo que eu gosto é mortal, é ilegal? Descobri que preciso de você para confessar meus pecados e mesmo assim você continua meu amigo!


2) Sonhei que não pertencia mais aos dogmas teológicos fechados! Descobri quando acordei que tinha que continuar enquadrando Deus dentro dos axiomas da fé! Não podia ousar dizer que Deus é muito mais do que entendemos por atributos! Que ser pentecostal é muito mais do que falar em línguas! Preciso entender que os homens não estão preparados para discutir a relação entre o homem e Deus, que não seja cartilha teológica.


3) Sonhei que a espiritualidade não era apenas o momento da oração e da leitura da palavra, que era possível ouvir Djavan ou ler poesias ou até mesmo tomar um bom vinho (ou o que você quiser) sem ter que achar que Deus não está naquele lugar! Acordei e percebi que meus colegas exigem que eu prove as minhas devocionais, que o meu bom vinho não é aceito por todos, e que a minha música é mundana e que ler poesias é desperdício para os espirituais!


4) Sonhei que eu era mais eu! Que pena, descobri que como diretor de seminário tenho de parecer mais intelectual do que eu sou, como pastor tenho que ser mais espiritual do que os crentes sem titulo, como pregador tenho que ser o mais expositor do mundo, pois na minha igreja só bons pregadores têm sucesso!


Desculpe-me! Tenho que dormir, pois ao dormir eu sou mais eu, não tão político como preciso ser ao acordar. Ao sonhar sou mais feliz do que a infelicidade da hipocrisia e ao sonhar a minha alma é mais leve!

Deus não existe







Esse texto é dedicado aos meus companheiros, sobretudo aqueles que, igualmente , estao cursando FILOSOFIA na Universidade Estadual do Ceará (UECE), o curso é muito massa e a galera também. Pode ler ( e crer, pois crer É Também pensar)

“Deus não existe. Ele é Ele mesmo pra além de toda essência e existência. Portanto, argüir acerca da existência de Deus é o mesmo que negá-Lo”. Paul Tillich

Deus não existe. Ele é. Eu existo. Pois existir não é algo que seja pertinente ao que É. Existir é o que se deriva do que sendo, É de si e por si mesmo.

Deus não existe. O que existe tem começo. Deus nunca começou. Deus nunca surgiu. Nunca houve algo dentro do que Deus tenha aparecido.

Deus não existe. Se Deus existisse, Ele não seria Deus, mas apenas um ser na existência.

Se Deus existisse, Ele teria que ter aparecido dentro de algo, de alguma coisa, e, portanto, essa coisa dentro da qual Deus teria surgido, seria a Coisa-Deus de deus.

Existem apenas as coisas que antes não existiam. Existir surge da não existência. Deus, porém, nunca existiu, pois Ele é.

Sim, dizer que Deus existe no sentido de que Ele é alguém a ser afirmado como existente, é a própria negação de Deus. Pois, se alguém diz que Deus existe, por tal afirmação, afirma Deus, e, por tal razão, o nega; posto que Deus não tem que ser afirmado, mas apenas crido.

Deus É, e, portanto, não existe. Existe o Cosmos. Existem as galáxias. Existem todos os entes energéticos. Existem anjos. Existem animais e toda sorte de vida e anima vivente. Existem vegetais, peixes, e organismos de toda sorte. Existem as partículas atômicas e as subatômicas. Existe o homem. Etc. Mas Deus não existe. Posto que se Deus existisse dentro da Existência, Ele seria parte dela, e não o Seu Criador.

Um Criador que existisse em Algo, seria apenas um engenheiro Universal e um mestre de obras cósmico. Nada, além disso. Com muito poder. Porém, nada além de um Zeus Maior.

Assim, quando se diz que Deus está morto, não se diz blasfêmia quando se o diz com a consciência acima expressa por mim; pois, nesse caso, quem morreu não foi Deus, mas o “Deus existente” criado pelos homens. Tal Deus morreu como conceito. Entretanto, tal Deus nunca morreu De Fato, pois, como fato, nunca existiu — exceto na mente de seus criadores.

Assim, o exercício teológico, seja ele qual for, quando tenta estudar Deus e explicar Deus, tratando-o como existente, o nega; posto que diz que Deus existe, fazendo Dele um algo, um ente, uma criatura de nada e nem ninguém, mas que também veio a existir dentro de Algo que pré-existia a Ele, e, portanto, trata-se de Algo - Deus sobre o tal Deus que existe.

A Escritura não oferece argumentos acerca da existência de Deus. Jesus tampouco tentou qualquer coisa do gênero. Tanto Jesus quanto a Escritura apenas afirmam a fé em Deus, e tal afirmação é do homem e para o homem — não para Deus —; pois se fosse para Deus, o homem seria o Deus de Deus, posto a existência de Deus dependeria da afirmação e do reconhecimento humano. Tal Deus nem é e nem existe; exceto na mente de seus criadores.

Deus não existe. O que existe pertence ao mundo das coisas que existem OU não existem. Deus, porém, não pertence a nada, e, em relação a Ele, nada é relação.

Defender a existência de Deus é ridículo. Sim, tal defesa apenas põe Deus entre os objetos de estudo. Por isto, dizer: “Deus existe e eu provo” — é não só estupidez e burrice; mas é, sem que se o queira, parte da profissão de fé que nega Deus; pois se tal Deus existe, e alguém prova isto, aquele que apresenta a prova, faz a si mesmo alguém de quem Deus depende pra existir... e ou ser.

O que “existe”, pertence à categoria das que coisas que são porque estão. Deus, porém, não está; posto que Ele É.

Ser e estar não são a mesma coisa, como o são na língua inglesa. O que existe pertence ao que é apenas porque está. Deus, entretanto, não está porque Ele É.

“E quem direi que me enviou?” — perguntou Moisés. “Dize-lhes: Eu sou me enviou a vós outros!” — disse Ele.

Desse modo, Deus não diz “Eu Estou”, mas sim “Eu Sou”. Ora, um Deus que está, não é, mas passou a ser. Porém o Deus que É, mas não está; não pertence ao mundo das coisas verificáveis; posto que Aquele que É, não está; pois se estivesse, seria —, mas não Seria Aquele de Quem procedem todas as existências, sendo Ele apenas um ele, e não Ele; e, por tal razão, fazendo parte das coisas que existem — mas sem poder dizer Eu Sou!

Jesus também falou da sutileza do ser em relação ao estar. Quando indagado acerca da ressurreição pelos saduceus (que não criam em nada que não fosse tangível), Ele respondeu: “Não lestes o que está escrito? Eu sou o Deus de Abraão, eu sou o Deus de Isaque, eu sou o Deus de Jacó. Portanto, Ele é Deus de vivos, e não de mortos; pois para Ele todos vivem”. Assim, os que vivem para sempre são os que são em Deus, e não os que estão existindo. A vida eterna não é existir pra sempre, mas ser em Deus.

Assim, para viver eternamente eu tenho que entrar na dissolvência da existência, a fim de poder mergulhar naquilo que está pra além do que existe; posto que É.

A morte pertence à existência. A vida, porém, se vincula ao que não existe, pois, de fato É.

O que existe carrega vida, mas não é vida. A vida, paradoxalmente, não pertence ao que é existente, mas sim ao que É.

Quando falo de vida, refiro-me não às cadeias de natureza biológica que constituem a vida dentro da existência. Mas, ao contrario, ao falar em vida, refiro-me ao que é para além da existência constatável.

Portanto, Paul Tillich tem razão quando diz: “God does not exist. He is being itself beyond essence and existence. Therefore to argue that God exists is to deny him”.

Ora, usando uma gíria de hoje, eu diria: Tillich tem razão quando diz: “Deus não existe!” — pois é isto que hoje se diz quando algo está pra além da existência: “Meu Deus! Esse cara não existe!”. Assim é com Deus: Não existe! Pois é de-mais!

Um beijo pra você!

Ame-o, e nunca o deixe!

Nele, que não existe, pois É,

Caio Fábio.

A ressurreição...




"A ressurreição de Jesus nos dá, pois, a garantia do perdão, do poder e do triunfo definitivo de Deus.
Ela nos possibilita encarar o nosso passado (por mais motivos que tenhamos para nos envergonhar dele), confiantes do perdão de Deus através dAquele que morreu por nossos pecados e foi ressuscitado; encarar o nosso presente (por mais fortes que sejam as nossas tentações, e mais pesadas as nossas responsabilidades), confiantes na suficiência do poder de Deus;
e encarar o nosso futuro (por mais incerto que seja) confiantes na vitória definitiva de Deus, cuja garantia é a ressurreição."


(J. Stott em Ouça o Espírito, ouça o mundo)

Um xerô , Thiaguin