“A história de todas as sociedades até nossos dias é a história da luta de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre e companheiro, numa palavra, opressores e oprimidos, sempre estiveram em constante oposição uns aos outros, travaram uma batalha ininterrupta ora aberta, ora dissimulada, uma luta que terminava sempre com uma transformação revolucionária de toda a sociedade ou com a destruição das duas classes em luta.”
(Manifesto do Partido Comunista – Ed escala, pág. 47)
Por causa das ideias no Manifesto do Partido Comunista, muito sangue já foi derramado desde 1884, quando este documento foi escrito por Marx e Engels até nossos dias. Aquela foi uma época de muitas revoluções, convulsões e transformações sociais. O mundo ficou dividido em dois blocos: Capitalista e Socialista, até o final do século XX, quando as nações revolucionárias se enfraqueceram e o regime socialista sucumbiu em quase todo o mundo. O ponto fraco das revoluções sociais é que buscam mudar o mundo de fora para dentro, buscam mudar a estrutura sem, contudo, mudar o interior do ser humano. É uma revolução imposta, que vem de fora para dentro, vem pela imposição de uma cartilha. Assim, as pessoas aderem não porque foram convencidas, mas porque foram vencidas.
Na Bíblia, as Bem-aventuranças e o Sermão do Monte são o “manifesto cristão” sobre a razão e os objetivos do Cristianismo. Se queremos compreender a Deus e o Cristianismo, precisamos compreender corretamente esse texto que se encontra nos capítulos 5 a 7 de Mateus. As ideias de Jesus são absolutamente revolucionárias.
“Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos.” Mateus 5:3-6