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Capital do Ceará, Ceará, Brazil
cearense,ex aluno Marista,canhoto,graduado em Filosofia pela UECE, jogador de futebol de fds, blogueiro, piadista nato e sobretudo torcedor do Ceará S.C. Não escreveu livros, não tem filhos e não tem espaço em casa para plantar uma árvore.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ao mestre com carinho


Quando um estudante chega a universidade, após vencer o vestibular, deveria incluir no ritual de suas comemorações uma homenagem aos seus primeiros professores, mesmo que não se lembre mais deles.

Na verdade, foram eles os grandes responsáveis por aquele homem ou aquela mulher que chegaram internos e realizados nesse novo estágio da vida.

Os primeiros professores, a base da educação. Eles são para nós como os alicerces são para uma casa ou um edifício. Tudo está assentado sobre eles e de forma tão anônima e tão natural que os esquecemos com a mesma naturalidade. Tudo bem, eles não estão aí para nos cobrar isso... Fizeram tudo o que tinham a fazer com amor e simplicidade e por vocação. Não existe vocação mais forte do que a de professor. Se há uma profissão na vida que se faz sem pensar em dinheiro, mas puro idealismo, é a do educador.

No entanto, quando se pensa nas reformas que se podem fazer para melhorar o ensino, pensa-se em tudo, criam-se novos métodos, fazem centenas de projetos, mas esquecem-se sempre do professor. Melhorar, reciclar seus conhecimentos, qualificá-lo melhor e pensar numa maneira de lhe pagar melhor.

Se educação é prioridade, o que é prioridade na educação?

Não seria o professor?

Quando um professor é bom e bem preparado, nem precisa de uma sala de aula ou de um quadro negro. Até embaixo de um cajueiro o ensino pode ser realizado. É o que se diz por aí entre os grandes educadores. Vamos pensar nisso?

Hoje é um dia especial para isso.

Afinal, tirando as férias, domingos e feriados, todo dia é dia do professor.

Aos mestres, o nosso carinho.

The Mino Times

Mino (Diario do Nordeste, 23 de Janeiro de 2010)

Um outro mundo é possível


O Fórum Social Mundial surge com a ideia e o slogan de que “um outro mundo é possível”. No entanto, nem sempre se vê a manutenção dessa proposta. Percebe-se muitas vezes um desvirtuamento dessa ideologia, vista unicamente como uma alternativa de melhoria econômica para as cidades que recebem esse evento, conforme o discurso do prefeito de Porto Alegre que visualizou apenas os ganhos econômicos que terá pela grande visita de pessoas, quando falou da volta do FSM para o RS. Diferente dessa engessada visão, é preciso que o Fórum continue com o objetivo de superar a política meramente econômica nesse atual modelo que beneficia poucos, para uma que seja também econômica, mas que alcance o social.