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Capital do Ceará, Ceará, Brazil
cearense,ex aluno Marista,canhoto,graduado em Filosofia pela UECE, jogador de futebol de fds, blogueiro, piadista nato e sobretudo torcedor do Ceará S.C. Não escreveu livros, não tem filhos e não tem espaço em casa para plantar uma árvore.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Um quase cordel... uma quase graça...

Já vou cansado nessa vida de umas coisas Ver o sagrado sempre ser banalizado
Não poucas vezes sou eu mesmo que o faço
Faço da graça artigo bem barateado
Tomando posse do que tem todo valor
Sem entender seu real significado


Me incomoda muito ver a insistência
De travestir-se em relativa a verdade
Tendo em si pano-de-fundo humanista
Numa maneira de fazer própria vontade
Deteriora o valor do ser humano
Dizendo estar a conferir dignidade


Aaaaaaaaah!!!!


Ouve-se o grito de uma falsa liberdade!
Escravizado por nós mesmos nós bradamos.
Sem "moralismo", "dogma", ou "religião",
Independentes a nós mesmos nos achamos.
Inconscientes de que com essa pretensão,
É a Seu eterno e imenso amor que abdicamos...


Gustavo da Hora

sábado, 21 de junho de 2008

Morte e vida Verdarina


Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer,devia ter arriscado mais, ter feito o que eu queria fazer” (Titãs)


O título deste texto é uma alusão a poesia de João Cabral de Melo Neto, “Morte e Vida Severina”, mas trata-se de um diálogo da morte com a vida, imaginário e real vividos pela “verdade” de cada um de nós, Severinos, e Severinas; ou ainda da Verdade com Severina, as Verdarinas e os Verdarinos de Jesus.


A verdade cristã é aquela que indica o caminho do sentido do Evangelho em nossas vidas corresponde à realidade de quem realmente somos; ou seja, a essência da identidade humana e a contemplação da realidade do cotidiano da vida em Jesus e com Ele nesta caminhada.


Rubem Alves parafraseando Sêneca diz que, “preparar-se para a repetição do passado, é ter a ilusão de que o tempo não passou”, ou seja, as pessoas condicionam suas vidas a partir dos contextos históricos que manipulam,iludem e muitas vezes, expressam sentimentos superficiais e distantes da realidade de opressão interior e miséria humana, pecadora vivenciadas por nós, Severinos iguais em tudo na vida...


Neste contexto podemos perceber que “a morte tem poder de colocar todas as coisas nos seus devidos lugares”.Perceber o que não se viveu é um estimulo para reinventar a vida a ser vivida. Experiências à beira da morte nos fazem compreender que o rio da vida é belo e esta beleza enquadra a plenitude do rio e as margens da morte. O conjunto desta natureza revela a verdade que se apresenta sobre nós, por meio de nós e em nós, independente de quem somos.


Portanto, acreditamos que esta alegria de viver de muitos verdarinos e verdarinas, que misturam a Verdade da vida e a vida na Palavra de Deus não deve sentir-se ameaçada pela morte porque “viver é morrer... para viver melhor, para viver mais integralmente, para viver de modo imortal, pois foi para isto que o Senhor veio para que tenhamos a vida eterna”. Sentir o conjunto da Obra de deus em sua plenitude. Não há um rio Vida verdadeiro sem margens da morte; uma vida Verdarina eternamente linda fundamentada na Verdade, em Jesus. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida...” João 14.6

ML Giselle Gomes

Extraído do Boletim Nº 33/2006 da Catedral Anglicana da Santíssima Trindade. Recife – PE. (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Conectados : 2 anos


Conectados : 2 anos

Manuela Napoleão, 13 anos; Giuliano César, 16 anos; Priscila Noronha, 15 anos; Gabi, 15 anos; Larissa Sales, 14 anos; Caio Rondon, 13 anos; Melina Costa, 14 anos; Guilherme Puskas, 17 anos; Bella Carolina, 15 anos; Davi Barcellar, 17 anos; PH, 15 anos; Bárbara Castelo, 15 anos; Davi Magno, 15 anos ...

O que esses adolescentes têm em comum?

Esses e muitos outros tiveram suas vidas profundamente influenciadas pelo ministério de Adolescentes CONECTADOS. Através da participação em estudos bíblicos, leitura de livros, acampamentos, assistindo à filmes, orando, comendo pipoca, celebrando aniversários, brincando de futebol de sabão. Enfim, durante esse tempo, fidelizamos um público adolescente com o propósito de crescermos na fé em Cristo Jesus.
Dia após dia, esses adolescentes aprenderam a refletir sobre o Evangelho e sua importância.Desenvolveram relacionamentos saudáveis e engajaram-se na tarefa de estender o Reino de Deus, e que essa ação vai além das dimensões geográficas da Igreja local.
Pessoalmente, aprendi muito. Entendi o significado de encorajar, investir e confiar. Sonho que esses adolescentes transformem sua geração.
Esse sonho não pode ser só meu. Para desempenharem o papel de verdadeiros cristãos, devemos todos acordar!

Parabéns,Conectados.

Com vocês, ao serviço d’Ele,
Thiago Oliveira Braga (Líder do Conectados – Adolescentes IPF)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Flu como nunca! Adiós, Boca!


O Fluminense está na final da Libertadores. Com todo o merecimento. O time está mostrando bom futebol desde a primeira fase.

Mas temos que analisar o jogo contra o Boca Juniors. O time jogou bem? Só depois da entrada de Dodô.

O Fluminense foi dominado no primeiro tempo. Deixou o Boca tomas as rédeas do jogo. E como o time argentino tem excelente toque de bola e variações de jogadas, criou as melhores oportunidades. Não saiu na frente por causa de duas coisas: a ineficiência nos arremates de fora da área e o bom posicionamento da dupla de zaga do Flu (rechaçavam quase todas as bolas). Mas o Fluminense não teve postura. Se retraiu e trabalhou 45 minutos como se fosse um time muito inferior ao rival, o que não é uma verdade. Ousadia? De Cícero. Mas ele exagerou nas firulas. Conca? Uma vez ou outra. Washington? Isolado demais, embora estivesse bem colocado no lance mais perigoso do Flu (por pouco não marcou).

Veio o segundo tempo. E tome apatia do Flu. E facilmente o Boca chegou ao 1 a 0.

A coisa ficou preta.

Aí Renato colocou Dodô para reforçar o ataque. Dois minutos depois o atacante sofreu a falta que Washington cobrou e empatou o jogo. Mais um tempinho e Dodô teve participação ativa no contra-ataque que terminou com o chute de Conca que morreu nas redes dos argentinos: 2 a 1. Dodô seguiu iniciando contra-ataques, seguiu aparecendo nos arremates (teve duas grande chances) e acabou fazendo o terceiro gol no finzinho.

Mas vamos esquecer que o Flu só começou a jogar bola depois de uma hora de bola rolando. O que fica para a história foi que o time venceu um rival poderoso e está na final. Este grupo já entrou para a história. E vai para a decisão como o favorito contra a boa equipe da LDU.

E parabéns para a torcida. Deu show. O futebol carioca, que há tempos não estava numa fase tão boa, só tem a ganhar

* Retirado do Blog do Carlos Alberto Vieira do LANCE no dia seguinte ao jogo Fluminense 3 x Boca Juniors 1

quarta-feira, 4 de junho de 2008

As crônicas de Nárnia - O PRINCÍPE CASPIAN


Príncipe Caspian é o segundo filme da série cinematográfica As crônicas de Nárnia. Depois do sucesso de O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, agora é a vez do segundo livro da saga de C. S. Lewis, publicado em 1951. Aliás, o livro chegou a ser publicado no Brasil pela Ediouro nos anos 80, com o título O Príncipe e a Ilha Mágica, com tradução de ninguém menos que o famoso cronista Paulo Mendes Campos.


A história traz os mesmos protagonistas da primeira aventura: Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, só que mais de mil anos depois – isso na contagem de Nárnia, o equivalente a apenas um ano no nosso mundo. Neste período, em que os quatro irmãos Pevensie estiveram fora de Nárnia, ela foi invadida pelos terríveis telmarinos. Diante de ameaça, as criaturas fantásticas e falantes tiveram que se esconder, mas o príncipe Caspian, herdeiro do trono, sonha em reviver a Antiga Nárnia. Para isso, invoca os reis do passado através da trompa mágica de Susana, que ela deixou antes de voltar para nosso mundo. Os tais telmarinos são, na verdade, piratas do mundo dos mortais que se perderam em uma ilha e foram abduzidos para Nárnia através de uma caverna.


Clive Staples Lewis (1898-1963), ou simplesmente C. S. Lewis, é considerado um dos maiores críticos literários, escritores de obras de ficção e teólogo do século 20. Muitos consideram que as figuras mitológicas utilizadas em seus livros seriam extraídas do paganismo, e portanto, incompatíveis com a fé cristã. Só que, assim como Cervantes, Lewis usa o sonho e a fala de animais para expressar suas idéias. Essa atmosfera de conto de fadas é justamente um dos méritos da obra – em uma carta para uma criança que era sua fã, ele diz que os pequenos têm facilidade para perceber, por exemplo, quem é o leão Aslam: uma figura de Cristo.


Lewismania
Desde o lançamento de O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, em 2006, a obra de C. S. Lewis tornou-se mais conhecida e prestigiada pelo público brasileiro. Confira um pouco do que há para ver e ler:
Filmes – Além dos longas da série atual, a Focus Filme lançou As crônicas de Nárnia – Edição de colecionador, uma caixa com três DVDs com produções da década d e 90 da TV inglesa, contendo, além de O leão, a feiticeira e o guarda-roupa e Príncipe Caspian/A viagem do peregrino da alvorada e A cadeira de prata – cada um com mais de três horas de duração. Já Terra das sombras, de 1993 (Warner), é um filme ganhador de diversos prêmios, mas ainda inédito em DVD no Brasil, que narra um momento muito importante da vida de C. S. Lewis. Existe uma outra versão com o mesmo título que é ainda mais fiel àquele momento. Mas o desenho animado O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, de 1979, pode ser encontrado a menos de 10 reais por aí.
Livros – Alma do leão, a feiticeira e o guarda-roupa, de Gene Veith (Danprewan); O imaginário em as crônicas de Nárnia, de Glauco Barreira Magalhães Filho (Mundo Cristão); Os bastidores de Nárnia, de Devin Brown (United Press); O Evangelho de Nárnia, organizado por Gabriele Greggersen (Vida Nova).
Já o site http://www.cslewis.org/é da Fundação C. S. Lewis.


(Publicado originariamente na revista Cristianismo Hoje, n. 4)