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Capital do Ceará, Ceará, Brazil
cearense,ex aluno Marista,canhoto,graduado em Filosofia pela UECE, jogador de futebol de fds, blogueiro, piadista nato e sobretudo torcedor do Ceará S.C. Não escreveu livros, não tem filhos e não tem espaço em casa para plantar uma árvore.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

História que marca.

Sempre gostei muito de praticar esportes. As minhas maiores disputas esportivas foram durante a minha adolescência nas olimpíadas colegiais. Vitórias inesquecíveis e derrotas vergonhosas me acompanharam ao longo desse tempo. Lembro-me de uma corrida que participei nas Olimpíadas Maristas, em Maceió-AL.O dia era 8 de Julho de 1998, penúltimo dia de competição,e em meio a Copa do Mundo da França.



Como o Brasil classificou-se para as semi-finais contra a Holanda (marcada para mesma data), a competição que seria realizada durante a tarde, foi antecipada para a manhã, minha prova foi disputada por volta do meio dia. Era prova de 800 metros (duas voltas completas na pista). Entrei na corrida sem muita pretenção.

Dada a largada eu tentei acompanhar o “bloco" de corredores na primeira volta, e completando, fazer a ultima volta dando o máximo, no entanto o calor excessivo me deu um certa tontura.Dai passou um “filme” em minha mente, de tudo que eu tinha treinado e me preparado para estar lá.

Nos 200 metros finais eu estava em terceiro.No sprint final algo inesperado aconteceu, tropecei e quase cai, fui cambaleando até quase a linha de chegada, quando percebi que minha única opção de não perder o 3º lugar era me jogar rumo a linha de chegada, e com o salto consegui ultrapassar a linha de chegada, e garantir a medalha de bronze.Completar a prova foi uma prova de superação pessoal, infelizmente a pista não era de material sintético, como costumamos ver em jogos olímpicos, mas às marcas da queda foram devidamente cuidados, mas a satisfação de conquistar uma medalha no “Maristão” é algo que marcou a minha história, mesmo passados 12 anos.



Nos tempos de colégio, ficaria frustrado comigo mesmo se não tivesse terminado a corrida.Poderia ter desistido e culpamos o calor pela derrota. Mas quando a minha corrida rumo à Deus ? Se eu parar ou desistir, a quem culparei ? Mesmo tropeçando e caindo sei que não posso desistir “Sete vezes cairá o justo e se levantará” Pv 24:16. Não posso olhar para os meus pecados ou para qualquer homem senão não prosseguirei. Olharei firmemente para o autor e consumador da minha fé, Jesus. Porque sei que Ele está sempre pronto para me receber. Porque sei que Ele é o caminho a verdade e a vida. Porque sei que, quando encontrá-lo face a face, terei completado a minha carreira.


“Porque ainda dentro de pouco tempo aquele que virá, e não tardará; todavia o meu justo viverá pela fé, e: se retroceder, nele não se compraz a minha alma.”


Hebreus 10.37-38



Com vocês no serviço d’Ele, Thiago Oliveira Braga