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Capital do Ceará, Ceará, Brazil
cearense,ex aluno Marista,canhoto,graduado em Filosofia pela UECE, jogador de futebol de fds, blogueiro, piadista nato e sobretudo torcedor do Ceará S.C. Não escreveu livros, não tem filhos e não tem espaço em casa para plantar uma árvore.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Atemporal


Você já percebeu que determinadas charges tomaram sua atemporalidade.
Essa charge tem alguns anos, apesar de infelizmente ser bastante atual.
Vivemos num estado democrático, no que se refere a corrupção pouca coisa tem mudado em nossa história.
Será que nossa história mudará? Eu espero que sim. Basta só nós pensemos em questões fundamentais, em detrimento as questões periféricas da vida.
Aproveite o domingo e leia algo que vai fazer diferença, ou então tenha uma atitude melhor, FAÇA algo relevante.
Tenham um domingo especial e um mês de Março de conquistas.
Com vocês ao serviço d'Ele
Thiago Oliveira Braga

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Poesia adoça a vida



Sorrir por nada e ficar triste sem motivos

é sentir-se só no meio da multidão,

é o ciúme sem sentido,

o desejo de um carinho;

é abraçar com certeza e beijar com vontade,

é passear com a felicidade,

é ser feliz de verdade!


Albert Camus (Filosofo argelino)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Democracia

Indepenentemente quem venha ser eleito (ou eleita) presidente em 2010, este ano já entrou para a História.

Isto porque nós brasileiros assistiremos a um evento que não acontece no país desde de 1926. Isto mesmo.

Há 84 anos ocorreu a última sequência de três presidentes da República eleitos diretamente pelo povo.

Epitácio Pessoa governou entre 1919 e 1922. Passou a faixa ao eleito, Artur Bernardes, que governou até 1926, quando empossou o eleito. Washington Luís.

De lá pra cá, jamais o evento se repetiu. A instabilidade política no Brasil vinha sendo uma constante.

Washinton Luís foi deposto pela revolução de 30. Getúlio Vargas, que não foi eleito, governou entre 1930 e 1945, quando foi deposto pelos militares.

Eurico Gaspar Dutra, eleito em 1945, passou a faixa para Getúlio Vargas, eleito em 1950. Mas Getúlio suicidou-se em 1954.

Juscelino Kubitschek, eleito em 1955, recebeu a faixa do presidente do Senado, Nereu Ramos, então ocupado a presidência da República. JK passou a faixa a Jânio Quadros, eleito em 1960. Mas Jânio renunciou depois de apenas sete meses de governo.

João Goulart, empossado na presidência, foi deposto pelo governo militarde 1964.

Aí veio a ditadura, com sua coleção de generais-presidentes, todos eleitos pelo Alto Comando do Exército.

Com a redemocratização em 1989, Fernando Collor, eleito diretamente pelo povo, recebeu a faixa de José Sarney, que não foi eleito por ninguém, apenas recebeu a presidência de presente depois da tragédia da morte de Tancredo Neves.

Mas Collor foi afastado da presidência, depois de sofrer um processo de impeachment.

Em 1995, Itamar Franco,que não sido eleito, passou a faixa a Fernando Henrique Cardoso, eleito duas vezes. Em 2003, Fernado Henrique passou a faixa a Luiz Inácio Lula da Silva, presidente também por dos mandatos.

Em outubro de 2010 , finalmente, teremos novamente a sequência de três presidentes sucessivos, todos eleitos diretamente pelo povo.

O que isso representa em termos de consolidação da democracia no Brasil é uma enormidade.

A democracia é um processo que só se sustenta pela adesão quotidiana e voluntária dos cidadãos. Adesão aos seus valores, de eleições livres e diretas, instituições sólidas e independentes, alternância no poder, tolerância com o diferente.

A ditadura nos dá o direito de sermos iguais. Mas so a democracia nos da o direito de ser diferentes. De pensar diferente, de falar diferente, de tolerar o outro que não pensa como você.

Em 1985 o país conquistou a liberdade política. A partir de 1994, com o plano real, os brasileiros começaram a conquistar a estabilidade econômica, com a moeda estável e controle da inflação.

Mas só agora em 2010 estamos conquistando a estabilidade política.

Por isso mesmo, 2010 já e História no Brasil.

Lucia Hippolito é historiadora, jornalista e cinetista política.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Maranata



Maranata,

Ora vem Senhor pra bem perto de mim

E que o tempo nos conserve sempre assim

Num vínculo de doce comunhão


Maranata,

Não apenas pra curar a minha doença

Pois preciso celebrar Tua presença

Que é tão doce e tão vital pra o coração


Deus, tantas vezes eu me sinto em um deserto

Nessas horas é tão bom Te ter por perto

Consciente sou que sempre estás comigo


Deus, quero sentir mais da Tua plenitude

Discernindo nessa tão doce quietude

O prazer de Ter como meu amigo.


Pr. Allison S. Ambrósio