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Capital do Ceará, Ceará, Brazil
cearense,ex aluno Marista,canhoto,graduado em Filosofia pela UECE, jogador de futebol de fds, blogueiro, piadista nato e sobretudo torcedor do Ceará S.C. Não escreveu livros, não tem filhos e não tem espaço em casa para plantar uma árvore.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Da repescagem para as oitavas-de-final. Isso é Copa do Mundo.


O Uruguai é uma espécie de aldeia gaulesa no Cone Sul. Vizinho dos gigantes e poderosos Brasil e Argentina, resiste brava e orgulhosamente à colonização, com sua carne deliciosa, sua Norteña e sua Patrizia, suas feirinhas de antiguidades, o Rio da Prata, os ferro-velhos, os carros antigos circulando valentes, o chimarrão e o chivito. Um país adorável, de gente igualmente adorável, meio enfezada, às vezes, mas totalmente do bem, afável, inteligente, espirituosa.


Daquele tamanhinho, o Uruguai tem duas medalhas de ouro olímpicas no futebol, ganhou duas Copas, realizou a primeira de todas, em 1930, causou a maior tristeza ludopédica de todos os tempos, ao bater o Brasil na final de 1950 no Maracanã.


É história pacas. O Lugano disse agora no rádio que são também 15 Copas América e nove Libertadores. Não vou checar os dados, já disse que este é um blog “Google-free”. Mas deve ser algo perto disso.


Agora há pouco os uruguaios bateram os mexicanos e se classificaram em primeiro no grupo A, sem levar um gol sequer. É possível que peguem alguma baba vinda do grupo B nas oitavas, e outra baba nas quartas. Portanto, imaginar o Uruguai nas semifinais não é sonhar alto, e quem chega a uma semi pode muitíssimo bem ir a uma final e muitíssimo bem espetar mais uma estrela na camiseta, como não?


Ainda mais se ela for azul da cor do céu.


Flávio Gomes, comentarista da ESPN.

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