O escritor Chaim Potok descreveu como foi a descoberta de sua vocação,de ser um escritor desde pequeno,mas, quando foi para a faculdade, sua mãe se aproximou e disse "Chaim, eu sei que você quer ser um escritor, mas eu tenho uma idéia melhor. Por que você não se torna um neurologista. Você impedirá a morte de muitas pessoas; você ganhará muito dinheiro." Chaim respondeu: "Não, mãe. Eu quero ser um escritor."
Ele voltou para casa nas férias, e sua mãe falou-lhe novamente. "Chaim, eu sei que você quer ser um escritor, mas ouça a sua mãe. Seja um neurocirurgião. Você impedirá a morte de muitas pessoas; você ganhará muito dinheiro." Chaim respondeu: "Não, mãe. Eu quero ser um escritor."
O diálogo foi repetido em todas as férias, todos os feriados, todos os reencontros: "Chaim, eu sei que você quer ser escritor, mas ouça a sua mãe. Seja um neurocirurgião. Você impedirá a morte de muitas pessoas; você ganhará muito dinheiro." Todas as vezes, Cham respondia: "Não, mãe. Eu quero ser um escritor."
Com o tempo, o clima ficou tenso, a pressão se acumulou. Finalmente, aconteceu a explosão. "Chaim, você está perdendo o seu tempo. Seja um neurocirurgião. Você impedirá a morte de muitas pessoas e ganhará muito dinheiro." Esta explosão levou a outra explosão: "Mãe, eu não quero impedir que as pessoas morram;eu quero mostrar-lhes como viver"
Essas palavras redefiniram minha vocação. Todas as pessoas à minha volta aconselharam-me a fazer coisas boas, ajudar a resolver problemas e obter sucesso, mas não era aquilo que eu queria. Na verdade, eu nunca quis aquilo. Eu não queria impedir que as pessoas morressem; eu queria mostrar-lhe como viver.
Extraído do livro "À sombra da planta imprevisível", de Eugene H. Peterson.
Com vocês ao serviço d’Ele, Thiago Oliveira Braga
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