Por Paulo Mauricio
Sou um eterno sonhador, e como sonhador acordo e, muitas vezes, descubro que apenas sonhei! Dias atrás sonhei frustrado! Por quê? Vou lhe dizer:
1) Sonhei que as pessoas aceitavam que eu sou pecador! Decobri quando acordei que eu ainda preciso esonder meus pecados, pois no fundo ninguém me aceita com meus erros! Preciso ser mais eu! Será? Sou uma cópia do que querem que eu seja quando à santidade! Será que tudo que eu gosto é mortal, é ilegal? Descobri que preciso de você para confessar meus pecados e mesmo assim você continua meu amigo!
2) Sonhei que não pertencia mais aos dogmas teológicos fechados! Descobri quando acordei que tinha que continuar enquadrando Deus dentro dos axiomas da fé! Não podia ousar dizer que Deus é muito mais do que entendemos por atributos! Que ser pentecostal é muito mais do que falar em línguas! Preciso entender que os homens não estão preparados para discutir a relação entre o homem e Deus, que não seja cartilha teológica.
3) Sonhei que a espiritualidade não era apenas o momento da oração e da leitura da palavra, que era possível ouvir Djavan ou ler poesias ou até mesmo tomar um bom vinho (ou o que você quiser) sem ter que achar que Deus não está naquele lugar! Acordei e percebi que meus colegas exigem que eu prove as minhas devocionais, que o meu bom vinho não é aceito por todos, e que a minha música é mundana e que ler poesias é desperdício para os espirituais!
4) Sonhei que eu era mais eu! Que pena, descobri que como diretor de seminário tenho de parecer mais intelectual do que eu sou, como pastor tenho que ser mais espiritual do que os crentes sem titulo, como pregador tenho que ser o mais expositor do mundo, pois na minha igreja só bons pregadores têm sucesso!
Desculpe-me! Tenho que dormir, pois ao dormir eu sou mais eu, não tão político como preciso ser ao acordar. Ao sonhar sou mais feliz do que a infelicidade da hipocrisia e ao sonhar a minha alma é mais leve!
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