Viajar é olhar-se para dentro, nos espelhos de fora. Só viajando conheço minhas próprias limitações e minhas misérias, como também minhas fortalezas e aquilo que posso dar.
Por extensão, só vendo além do nosso nariz, podemos entender quem somos como povo. Que pedantismos nos nascem e que insignificâncias nos envergonham. De que grandezas somos capazes e com que capital humano contamos.
Claro que não é viajar por viajar, de férias-sol-praia, tiquete e pacote turístico e pronto. Temos que estar maduros para poder receber e suficientemente abertos para suportar a imagem que o espelho nos devolve.
Também não é absolutamente indispensável a viagem de corpo presente. Basta viajar com a imaginação através da leitura de um bom livro e – por que não- de artigos na web. Mas isto não é conforto por ser mal de muitos. É só o princípio.
É objetivo traçado, objetivo cumprido. Só quem diz “Não posso”, é que nunca chega.
Tem que se impor metas na vida. “Sem utopias, a vida seria um ensaio para a morte”, diz o cantante e poeta espanhol Joan Manuel Serrat.
Conhecer, apenas, este mundo: essa é minha utopia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário