O Fluminense está na final da Libertadores. Com todo o merecimento. O time está mostrando bom futebol desde a primeira fase.
Mas temos que analisar o jogo contra o Boca Juniors. O time jogou bem? Só depois da entrada de Dodô.
O Fluminense foi dominado no primeiro tempo. Deixou o Boca tomas as rédeas do jogo. E como o time argentino tem excelente toque de bola e variações de jogadas, criou as melhores oportunidades. Não saiu na frente por causa de duas coisas: a ineficiência nos arremates de fora da área e o bom posicionamento da dupla de zaga do Flu (rechaçavam quase todas as bolas). Mas o Fluminense não teve postura. Se retraiu e trabalhou 45 minutos como se fosse um time muito inferior ao rival, o que não é uma verdade. Ousadia? De Cícero. Mas ele exagerou nas firulas. Conca? Uma vez ou outra. Washington? Isolado demais, embora estivesse bem colocado no lance mais perigoso do Flu (por pouco não marcou).
Veio o segundo tempo. E tome apatia do Flu. E facilmente o Boca chegou ao 1 a 0.
A coisa ficou preta.
Aí Renato colocou Dodô para reforçar o ataque. Dois minutos depois o atacante sofreu a falta que Washington cobrou e empatou o jogo. Mais um tempinho e Dodô teve participação ativa no contra-ataque que terminou com o chute de Conca que morreu nas redes dos argentinos: 2 a 1. Dodô seguiu iniciando contra-ataques, seguiu aparecendo nos arremates (teve duas grande chances) e acabou fazendo o terceiro gol no finzinho.
Mas vamos esquecer que o Flu só começou a jogar bola depois de uma hora de bola rolando. O que fica para a história foi que o time venceu um rival poderoso e está na final. Este grupo já entrou para a história. E vai para a decisão como o favorito contra a boa equipe da LDU.
E parabéns para a torcida. Deu show. O futebol carioca, que há tempos não estava numa fase tão boa, só tem a ganhar
* Retirado do Blog do Carlos Alberto Vieira do LANCE no dia seguinte ao jogo Fluminense 3 x Boca Juniors 1
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