“...Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu te amei! Eis que habitava dentro de mim e eu te procurava do lado de fora. Eu, disforme lançava-me sobre as belas formas das tua criaturas, estavas comigo mas eu não estava contigo. Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam sem em ti não existissem. Tu me chamaste e teu cripto rompeu a minha surdez. Figuraste e brilhastes e a tua luz afuguentou a minha cegueira. Expargiste a tua fragância e respirando-as suspirei por ti: Tu me teceste e agora estou ardendo no desejo de tua paz...” “...Grande és tu Senhor, sumamente louvável: Grande é a tua força e a tua sabedoria não tem limite. E quer louvar-te o homem, esta parcela de tua criação; o homem carregado com sua condição mortal, carregado com o testemunho de seu pecado e com o testemunho de que resiste aos soberbos e, mesmo assim, quer louvar-te o homem, esta parcela de tua criação. Tu o insitas para que sintas prazer em louvar-te. Fizeste-nos para ti e inquieto está o nosso coração enquanto não repousar em ti.”
Santo Agostinho – Confissões
Valeu galera,
com vocês,
no Serviço d’Ele,
Thiaguin
Um comentário:
Oração maravilhosa!
Agostinho, como disse Chesterton, foi uma mente brilhante e um cristão incrível.
Contudo, eu prefiro São Francisco a ele.
Um abraço!
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