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Capital do Ceará, Ceará, Brazil
cearense,ex aluno Marista,canhoto,graduado em Filosofia pela UECE, jogador de futebol de fds, blogueiro, piadista nato e sobretudo torcedor do Ceará S.C. Não escreveu livros, não tem filhos e não tem espaço em casa para plantar uma árvore.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Clássico-rei histórico


Eu raramente escrevo sobre futebol aqui no BLOG, apesar de ser umas das minhas paixões reconheço que DAS COISAS MENOS IMPORTANTES DA VIDA, A MAIS IMPORTANTE É O FUTEBOL, MAS CONTINUA SENDO MENOS IMPORTANTE. Mas nesse caso é um motivo especial, afinal tem clássico, e escrevo esse texto antes da partida para não transcrever minha paixão, que independente do resultado continuará sendo o meu CEARÁ.



É cedo da manhã e o torcedor alvinegro acorda já com uma lembrança na cabeça que quase não o deixou dormir: Hoje é dia de Clássico-rei. É dia de ir ao Castelão ver novamente o mais querido time do estado enfrentar seu maior rival. É o primeiro clássico do ano, e será o jogo que Ceará e o adversário vão usar os uniformes dos clubes de origem (Rio Branco e Stella respectivamente).Mais uma novidade de todas as surpresas que vou assistir de perto, que acompanho desde meus 12 anos, quando nos sagramos campeões em 1993.Vale tudo pra incentivar o Vozão a uma vitória contra o segundo time do estado.



Como disse muito bem o imparcial jornalista Bruno Formiga numa crônica publicada no Blog de Esportes de O POVO: "Ceará e Fortaleza competem numa outra esfera." Isso é fato. É um jogo diferente de qualquer outro. É um jogo em que os nervos ficam à flor da pele. Para o torcedor alvinegro, vencer um jogo qualquer que seja é ótimo, mas vencer um clássico-rei é dez vezes melhor. Em compensação, a derrota é sinônimo de mau humor para o resto da semana. É a certeza de que gozações virão no dia seguinte, por parte dos torcedores coloridos.



As emoções que envolvem essa partida são imensuráveis. Chegar cedo no estádio, encontrar os companheiros alvinegros e comer um “cai-duro”. Radinho grudado no ouvido para ouvir a escalação, principalmente no futebol atual onde o "mistério" é muito utilizado pelos treinadores. Dentro das quatro linhas, o clássico tem algumas peculiaridades, entre elas a de que jogar bem e perder nada adianta, é muito melhor não jogar nada e vencer. Vencer, essa é a palavra de ordem. Se foi com gol de mão, impedido ou com jogada faltosa, nada disso importa. Só o que importa é a vitória sobre o maior rival, pois as conseqüências desse resultado vão muito além dos três pontos na tabela.



Apesar de não termos ônibus extras e o preço dos ingressos estão bem “salgados” (eles pensam que é Barcelona e Real Madrid por acaso ?) ,apesar disso tudo a força de um clássico-rei supera tudo isso. Inclusive, me remete a uma emocionante partida entre Ceará x Fortaleza, a melhor que eu particularmente já assisti. Foi o emocionante 3 x 3, que foi realizado às 9:00 da manhã de um domingo, em 2001 que tenho gravado em VHS (e na minha memória) lembro dos gols de Finazzi pelo adversário e do bi-campeão mundial Iarley. O PV estava totalmente lotado, 18 mil ingressos vendidos. Nada é empecilho para um clássico-rei.



Na estatística de confrontos entre as duas equipes, o Vozão tem 177 vitórias contra 158 do rival, e ocorreram 183 empates. Definir um favorito para o clássico-rei é simplesmente impossível. Uma vitória do Vozão nesse próximo clássico pode valer, além de todos os outros fatores já citados, a liderança da competição.



PRÁ CIMA DELES VOZÃO!!!




Com vocês no serviço d'Ele, Thiago "Ceará"

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