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Capital do Ceará, Ceará, Brazil
cearense,ex aluno Marista,canhoto,graduado em Filosofia pela UECE, jogador de futebol de fds, blogueiro, piadista nato e sobretudo torcedor do Ceará S.C. Não escreveu livros, não tem filhos e não tem espaço em casa para plantar uma árvore.

sábado, 29 de outubro de 2011

A Doutrina do Choque (The Shock Doctrine) - Naomi Klein // Completo



"A Doutrina do choque"


O documentário "A doutrina do choque", prega resistência (à teoria da desregulação do mercado personificada pelo economista Milton Friedman) e ação popular, por outro "new deal", que remodele a economia mundial.


O paralelo entre Obama e Franklin Roosevelt, o presidente americano que atravessou a Grande Depressão nos anos 1930, é feito pela jornalista Naomi Klein, em cujo livro ("A doutrina do Choque: A Ascensão do Capitalismo de Desastre) o filme se baseia.


Winterbottom disse que aceitou o convite de Klein por achar o livro "muito potente" e ver nele "a oportunidade de falar desses acontecimentos de uma perspectiva particular".


Com numerosas imagens de arquivo, "A Doutrina do choque" se propõe a traçar um painel da implementação das ideias de Friedman e seu grupo de colaboradores na universidade, os "meninos de Chicago", em distintas partes do mundo, a começar pela América Latina.
O golpe que depôs e matou Salvador Allende no Chile é citado como primeiro exemplo de que o "incontrolável cassino capitalista" resultante das teorias de Friedman requereu regimes totalitários para se estabelecer fora dos EUA.

"No mundo anglofônico [EUA e Reino Unido]", as guerras, a começar pela das Malvinas (1982), sob o comando de Margareth Thatcher, foram o elemento impulsionador da economia livre mercado, sustenta o filme. 


Klein participa do longa entrevistando pessoas e em extratos de palestras que profere, com a intenção por ela declarada de impedir que a "memória coletiva" se deixe tomar por uma enviesada versão da história do tempo corrente.
"A Doutrina do Choque" compara as vítimas civis da Guerra do Iraque com os desaparecidos durante a ditadura argentina (1976-83), igualando-os à condição de "pessoas que se opuseram" ao regime econômico que se tentou impor em seus respectivos países.
Para quem não viu, é um boa pedida.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Celebração 3.0

 
 
Muito mais do que apenas uma formalidade. É assim que considero cada data de aniversário. É sempre uma data para se rever o próprio projeto de vida. Analisar as potencialidades e acompanhar o andamento do que havíamos planejado.

Os animais já nascem prontos. Já nascem contendo em seu código genético tudo aquilo que poderão ser. Um joão-de-barro constrói ninhos da mesma forma que todos os seus antepassados. Eles não acumulam e transmitem conhecimentos de geração a geração como o homem. Este, ao contrário, é um ser por se fazer. Ele não nasce pronto.

O aniversário, como recordação do dia em que chegamos a este mundo, serve também servir para nos lembrar que seria muito mais fácil para nós não existir do que estarmos vivos aqui.

Em categorias aristotélicas, dizemos que se hoje existimos, isso quer dizer que existimos em ato. Mas antes disso existíamos em potência. Passamos então da potência ao ato.

Quantas pessoas existem hoje apenas em potência, mas nunca chegarão a existir em ato! Dizendo de outra maneira, quantas pessoas poderiam existir, mas não existem, e nunca existirão! E pensar que somos justamente nós que existimos...

Assim, todo "feliz aniversário" que se ouve deve ser, no fundo, um reconhecimento de que a existência do aniversariante neste mundo é querida, desejada e reconhecida.

E toda omissão desse tipo de felicitação é afirmação tácita de que sua existência é indiferente. De que, se ele nunca tivesse passado da potência ao ato, o mundo seria pouco diferente do que é.

E é com discursos desse tipo que eu gosto de congratular os aniversariantes. Com essa chamada à reflexão, a se tornarem melhores, a se construirem, a se fazerem a si próprios a cada dia. A pensar que as probabilidades de não existirmos sempre foram esmagadoramente maiores do que a de existirmos.
 
Querida agradecer a Ca mila O. Lopes por ter revisado esse texto, que foi escrito com o coração.
 
Thiago Oliveira Braga 

domingo, 2 de outubro de 2011

Não deixe o encanto desaparecer.



Infelizmente isso é o que acontece com a maioria de nós. E o mundo perde grande parte de seu brilho e de seu encanto. Triste.
Poderia escrever sobre milhões de coisas relacionadas a isso, mas prefiro que vocês ouçam os próprios pensamentos.
Fico por aqui.

Ao som de:  Snow Patrol - Open Your Eyes